05/12/2020

Um dos pontos fortes da Feira Guia do Estudante é a possibilidade de ter uma visão mais aprofundada de cada área, conversando com professores, alunos e profissionais experientes. 1. Existem mais de 50 áreas de atuação dentro da Engenharia. É preciso conhecê-las e também conhecer a si mesmo para entender por onde você pode seguir. 2. O engenheiro é, sobretudo, um bom observador. É preciso gostar de analisar o mundo, fazer perguntas e identificar problemas, perguntando sempre: o que posso fazer de novo? 3. Um engenheiro nunca trabalha sozinho. Seja na construção de um prédio ou no desenvolvimento de um tênis, é preciso saber dialogar e trabalhar em grupo. 4. Dentro dos grupos, é importante que o engenheiro tenha iniciativa, liderança e saiba inspirar as pessoas para criar juntos e atrair outras ideias. 5. Mais do que entender o que acontece dentro da Engenharia, o engenheiro busca saber o que acontece no mundo. É na medicina, na biologia, na administração e em outras áreas que ele busca inspiração e desafios a serem resolvidos.] 6. Não existe habilidade que não possa ser desenvolvida: da liderança ao gosto por cálculos. “Muita gente adora o que a engenharia, mas odeia matemática. Não dá pra ser engenheiro sem gostar de matemática. Mas mesmo ela, com um pouco de treino, pode ser desenvolvida”, explica o professor. 7. Se você é daqueles que não abre mão de escolher uma profissão que mude o mundo, a engenharia pode ser um excelente caminho. “Cada vez mais o engenheiro tem que buscar soluções para questões ambientais, como a redução da produção de lixo, os sistemas de reuso de água, as estratégias para diminuir a produção de poluentes, entre outras”, disseram os professores. 8. A Engenharia tem tantas áreas de atuação que você pode escolher dentro dela o seu lifestyle e buscar aquilo que tem mais afinidade com você: é possível trabalhar tanto em um escritório de terno e gravata, quanto em um escritório completamente informal, na indústria, no hospital, ou em um laboratório. Tudo vai depender de para onde você quer seguir. Não há onde o engenheiro não possa trabalhar.

03/12/2020

Inúmeras reportagens já mostraram: carros parados durante a quarentena podem apresentar problemas. Nesse sentido,  depois desse período, as oficinas tenderão a ficar mais cheias – o que necessitará de mão de obra especializada.  Entretanto, na contramão, a crise brasileira infelizmente gerará o desemprego e mais pessoas precisarão de qualificação para conseguir as vagas que surgirão ou para empreender. Além disso, unindo esses dois fatores, a Escola do Mecânico, que oferece ensino profissionalizante qualificado nas áreas de mecânica automotiva, de motocicleta e caminhões, criou um curso para homens e mulheres, de todas as idades, que desejam ingressar no ramo: é o Vivendo de Mecânica – Primeiro Módulo.   Vivendo de Mecânica   Com conteúdo 100% EAD, o Vivendo de Mecânica – Primeiro Módulo pode ser realizado onde o aluno estiver, bastando estar conectado à internet. Contudo,  ele ensina dois serviços básicos: instalação de película automotiva (o famoso insulfilme para os vidros) e diagnóstico e reparo de falhas elétricas básicas, aquelas mais comuns. “A ideia desse curso é fazer com que o (a) novo (a) profissional consiga rapidamente iniciar sua carreira na mecânica, gerando renda imediata. Ele (a) pode conseguir emprego ou ser freelancer, trabalhando em casa ou oferecendo seus serviços a terceiros”, comenta Sandra Nalli, fundadora da Escola do Mecânico.   Ela conta que esse curso foi desenvolvido para ajudar quem precisa começar a trabalhar de uma forma rápida, em casa. Todavia,  a rede Escola do Mecânico, que tem 30 escolas em São Paulo, Bahia, Pernambuco, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, doará 300 bolsas de estudo, 100% EAD, a alunos que não tiverem condições de arcar com o valor do curso Vivendo de Mecânica – Primeiro Módulo. “Foi a forma que encontramos de continuar no propósito que sempre tivemos, que é gerar emprego e renda aos nossos alunos”, enfatiza.   Como funcionarão as doações   Qualquer pessoa maior de 16 anos pode se candidatar a uma bolsa, acessando o seguinte link: https://materiais.escoladomecanico.com.br/movendovidas. Os candidatos contarão suas histórias, que passarão por um comitê interno da Escola do Mecânico e serão avaliadas pelo critério de necessidade. “A ideia é eleger pessoas que não possam pagar pelo curso presencial, que realmente precisem da bolsa e queiram estudar. E é contando suas histórias que elas concorrerão às bolsas”, informa Sandra.   Entretanto, os candidatos à bolsa serão avaliados pela direção da Escola do Mecânico a partir de um questionário, que será respondido no ato da inscrição. Sendo assim, Serão escolhidos os alunos que desejam a qualificação, mas que não conseguem pagar por ela neste momento. A Escola do Mecânico não levará em conta indicações de alunos ou funcionários e nem privilegiará pessoas por quaisquer outros critérios. “Manteremos as doações até quando houver bolsas disponíveis. Como o curso é EAD, podem participar pessoas de todo o Brasil”, diz Sandra Nalli.     São 300 bolsas de estudo garantidas, para pessoas de todo o Brasil. Além delas, a cada nova matrícula pagante realizada em curso presencial ou semipresencial em uma das 38 Escola do Mecânico gerará outra bolsa, no Vivendo de Mecânica, EAD. Emprega Mecânico – ação social permanente da Escola do Mecânico Quando foi fundada, em 2011, a Escola do Mecânico tinha uma missão: mudar a vida das pessoas, por meio da educação e empregabilidade. De lá para cá, a marca cresceu e muitos profissionais passaram por suas escolas. Nasceu, também a ideia de criar o Adote um Aluno, um projeto paralelo no qual empresas e pessoas físicas podem custear o ensino de mecânica a um jovem carente.   Depois, veio o Emprega Mecânico, que conecta os alunos e ex-alunos a vagas em empresas do setor automotivo. “A ideia é auxiliar o aluno na colocação e recolocação profissional, bem como ajudar as empresas a encontrarem os profissionais certos, bem qualificados”, diz Sandra.   Além disso, os projetos cresceram e, atualmente, o banco de vagas do Emprega Mecânico – que está disponível no site empregamecanico.com.br ou em um app para smartphone – conta com mais de 200 vagas ativas, distribuídas em diversas cidades brasileiras. “O processo é simples: nossos alunos se cadastram e as empresas, também. Surgindo as vagas, eles podem se candidatar a elas e passar pelo processo seletivo. As empresas também podem procurar profissionais no banco de currículos, que fica disponível online”, informa Sandra.   No Emprega Mecânico, há vagas para profissionais de mecânica de autos, motocicletas e caminhões, nas mais diversas especialidades, como instalador de som e acessórios, auxiliar de mecânico, mecânico de automóveis, técnico mecânico, orçamentista, técnico de ar-condicionado automotivo, aplicador de insulfim, auxiliar administrativo para centro automotivo, mecânico diesel, mecânico de motocicletas, entre outras. Para se candidatar a uma vaga ou anunciar uma oportunidade, é preciso acessar o site: empregamecanico.com.br   Adote um aluno: uma ação social para gerar emprego e renda   Sandra Nalli sempre acreditou que a melhora da vida das pessoas passa pela Educação, geração de emprego e renda. Por isso, quando criou seu projeto social – antes mesmo de fundar a Escola do Mecânico – ela queria ensinar meninos da Fundação Casa a ter uma profissão. “Minha ideia era mostrar a eles um universo novo, com oportunidade de melhoria de vida, para que entendessem que estudar e trabalhar dignifica o ser humano”, lembra.   Ao criar a Escola do Mecânico, ela também criou o Adote um Aluno, projeto no qual empresas e pessoas físicas podem custear o ensino de um (a) jovem carente. “Já temos empresas participando do Adote um Aluno, inclusive dando emprego a eles, pelo Emprega Mecânico, posteriormente. É incrível como os alunos valorizam a oportunidade oferecida e mudam suas vidas. Estamos muito felizes com o projeto”, comenta.   Conheça a Escola do Mecânico   A Escola do Mecânico é uma rede de escolas de formação profissional prática em mecânica de automóveis e motocicletas que nasceu de um projeto social de sua franqueadora, Sandra Nalli. Além disso, a empreendedora fundou a marca a partir de um voluntariado que realizava com meninos da Fundação Casa, em Campinas. Especialista em serviços automotivos, Sandra ministrava aulas de mecânica a meninos em situação de risco e, ao alugar uma sala com essa finalidade social, viu-se procurada por pessoas que desejavam participar de seus cursos, como alunos pagantes. “Foi assim que nasceu a Escola do Mecânico, meio que por acaso, e nunca abandonamos o intuito de mudar a vida das pessoas por meio da capacitação delas para o mercado de trabalho, tão carente de mão de obra qualificada”, lembra a franqueadora. Atualmente, são 30 Escolas do Mecânico, sendo três delas próprias e 27 franqueadas. Ao passar pelo processo de seleção, o franqueado precisa identificar-se com a missão e os valores da empresa, que são bastante claros quanto ao seu papel social. “Nós valorizamos pessoas e é por elas que trabalhamos. Nosso maior orgulho é de ver relatadas as histórias de sucesso e superação de nossos alunos, que conseguem mudar suas vidas a partir dos cursos que ministramos”, comenta Sandra. Rentabilidade acompanha os projetos sociais   A Escola do Mecânico desenvolve inúmeras campanhas de cunho social durante o ano e mantém dois projetos fixos: o Adote um Mecânico e o Emprega Mecânico. Por meio de um aplicativo, o Emprega Mecânico liga o aluno a vagas de emprego disponíveis nas cidades nas quais há escolas.  Já o Adote um Mecânico consiste em uma parceria com empresas e pessoas físicas convidadas a patrocinar o acesso de estudantes carentes a cursos profissionalizantes. Todavia,  a franquia também é um negócio lucrativo e que entrega: além da transferência de know-how, a franqueadora dispõe de cursos e materiais atualizados, parcerias com fornecedores e empresas automotivas, que proporcionam aos alunos palestras, visitas às fábricas, equipamentos e peças originais, além de manuais técnicos atualizados; suporte e treinamentos constantes; novos cursos e tecnologias, entre outros benefícios ao franqueado. “Temos um modelo de gestão em que o franqueado participa ativamente, como parte estratégica do negócio. Alguns colaboradores da franqueadora, inclusive, tornaram-se nossos franqueados e operam muito bem, com desempenho surpreendente”, orgulha-se Sandra. Planos para 2025   Atualmente, a rede conta com 30 escolas, em Campinas (SP, com duas unidades); Salvador (BA); São Paulo (SP, com quatro unidades); Sorocaba (SP); Ribeirão Preto (SP); Sumaré (SP); Jundiaí (SP); Americana (SP); Santo André (SP); S. Bernardo do Campo (SP); Guarulhos (SP); Piracicaba (SP); Limeira (SP); Santos (SP); S. José do Rio Preto (SP); S. José dos Campos (SP); Curitiba (PR); Recife (PE); S. José (SC); Mogi Guaçu (SP); Mogi das Cruzes (SP); Hortolândia (SP); Osasco (SP); Uberlândia (MG) e Navegantes (RS). Além disso, a  Escola do Mecânico também busca a excelência. Do mesmo modo, parcerias com marcas especializadas no setor automotivo, que podem aprimorar o conhecimento e oferecer melhores cursos e capacitações, faz parte do cotidiano da rede. Atualmente, a Escola do Mecânico oferece os cursos de Linha Leve, Linha Pesada e Motocicletas. Além disso, a empresa possui um Centro de Capacitação Profissional com capacidade para atender 900 alunos.   Em Linha Leve, são oferecidos cursos de: Mecânica Automotiva Completa; Elétrica e Injeção Eletrônica; Motor Ciclo Otto e Transmissão Manual; Sistema de Rodagem, Suspensão e Freios; Instalação de Som e Acessórios Completo; Lubrificação e Troca de Óleo; Mecânica para Mulheres; Ar-condicionado Automotivo; Alinhamento de Direção 3D, Computadorizada e a Laser; Gestão de Negócios para o Segmento Automotivo; Consultor de Vendas Automotivas. Em Linha Pesada, são oferecidos cursos de: Motor Ciclo Diesel; Eletricidade e Gerenciamento Diesel; Mecânica de Empilhadeira a Combustão e Princípios de Empilhadeira Elétrica. Em Motocicletas, são oferecidos cursos de: Mecânico de Motocicletas Completo; Elétrica e Injeção Eletrônica de Motocicletas e Mecânico de Motocicletas Alta Cilindrada. Contudo, a cada ano, novos cursos são implantados, atendendo a necessidades do mercado, e mais pessoas conseguem emprego e geram renda. “Mudar vidas requer um esforço considerável, mas nós estamos no caminho certo. E, nos próximos anos, queremos impactar ainda mais pessoas, em outros pontos do País, porque o mercado é grande e há muita necessidade de mão de obra. Já temos alunos atuando até internacionalmente e sabemos que é possível conquistar espaço quando a Educação é o maior objetivo. Pessoas que pensam da mesma maneira são bem-vindas ao nosso convívio e empreendimento e, sem dúvida, teremos sucesso juntas”, finaliza a empreendedora.

02/12/2020

Os múltiplos modelos de aprendizagem do ensino híbrido privilegiam as diferentes formas com que as pessoas aprendem. Alguns preferem estudar em ambiente digital, enquanto outros absorvem melhor um conteúdo interagindo com mais pessoas. No ensino híbrido, outro benefício é o fato de o conteúdo estar sempre à disposição, podendo ser acessado a qualquer momento pelo aluno para, por exemplo, relembrar o que foi estudado em aula. Em uma instituição com campus e status de universidade, as vantagens do ensino híbrido se multiplicam: além de poder desenvolver projetos de extensão e de pesquisa, o aluno conta com os mesmos recursos do aluno presencial, como serviços, estágios, bolsas de estudos, laboratórios e professores do mesmo quadro de profissionais dos cursos presenciais. Na Universidade da Região de Joinville (Univille), que lançou cursos de engenharia na metodologia de ensino híbrido em São Bento do Sul (SC), a percepção é de que a escolha vai mais além do que transformar a maneira tradicional do ensino. “Nosso projeto vai possibilitar a vivência em equipes multidisciplinares – são dois anos e meio de disciplinas em comum entre as diferentes engenharias, com aulas no mesmo ambiente, o que permite integração e desenvolvimento de projetos em conjunto. Vamos formar um profissional mais preparado em um mercado que exige múltiplas habilidades, entre elas o trabalho em equipe”, enfatiza o professor Gean Cardoso de Medeiros, ex-diretor geral do campus SBS, pró-reitor de Infraestrutura. A possibilidade de formação em mais uma engenharia vem atraindo a atenção de profissionais principalmente do Sul do País. “Muitos procuram a universidade para cursar outra engenharia, inclusive empresários, e o modelo híbrido tornou-se ideal para esse público”, explica. Hoje as ferramentas tecnológicas permitem trabalhar em sala de aula com o aluno em qualquer parte do Planeta, como se ele estivesse com o professor frente a frente. “Vivemos um momento da tecnologia que nos permite desenvolver um processo de ensino-aprendizagem com qualidade e condições de formar um aluno pleno. As ferramentas de tecnologia permitem ao estudante realizar experimentos, testes, ensaios remotamente e acompanhar em tempo real”, ressalta o professor.  

01/12/2020

Presente em todos os momentos e em invenções que temos até hoje, a engenharia é uma área de extrema importância para toda a sociedade. Você já pensou como seria o mundo sem a engenharia? Não? Pois é, geralmente, estamos tão acostumados a enxergar apenas o resultado, por isso não percebemos que, sem a existência da engenharia, a maioria das mudanças e invenções para o progresso da sociedade não existiriam. Para mostrar ao mundo a importância desta área, no dia 10 de Abril é comemorado o Dia da Engenharia. Afinal, como podemos perceber, ela é fundamental para desenvolver e melhorar tecnologias, e trazer mais eficácia e segurança para todas as pessoas que se beneficiam das soluções destes profissionais. A engenharia vai muito além de gostar de cálculos Os engenheiros são profissionais ótimos em raciocínio lógico e nas disciplinas voltadas para as ciências exatas. Porém, não é só isso que forma um excelente profissional da área. Dessa forma, é preciso que os futuros engenheiros tenham vontade de contribuir para o desenvolvimento sustentável do planeta, e muita criatividade para transformar problemas em soluções. As diversas especializações da engenharia Agora que você já conhece a importância da engenharia, é importante comentar que se divide em outras disciplinas mais específicas, como a engenharia florestal, elétrica, de produção, civil e de materiais, por exemplo. Todas as vertentes têm participação fundamental no avanço tecnológico e sustentável do nosso planeta.   Os desafios da engenharia nos próximos anos Em um mundo no qual as mudanças acontecem rápido demais, e os recursos naturais são cada vez mais escassos, a engenharia tem papel importante para diminuir o impacto das adversidades climáticas e na preservação do meio ambiente. Isso só é possível graças às pesquisas e desenvolvimento de novos produtos de tecnologia verde. Além disso, nota-se o importante avanço da engenharia junto às demandas relacionadas ao processamento de dados. Cursos como engenharia de software são cada vez mais ofertados nas universidades públicas e privadas de todo o país. Entendeu como a engenharia é importante e muitas vezes não nos damos conta do impacto que ela tem nas nossas vidas? Por isso, nós da Americandaimes desejamos nossos mais sinceros parabéns a todos os profissionais da área!

26/09/2020

Até 2023, a taxa de crescimento das vagas para técnicos em mecânica veicular será de 19,9%. É o que aponta o Mapa do Trabalho Industrial 2019-2023, estudo realizado pelo Senai nacional. O levantamento deixa nítida a relação entre a transformação digital na indústria automotiva e a demanda por mão de obra especializada. “Essa oferta se concentra na especialização voltada à manutenção da nova frota de veículos, que vem com mais tecnologia embarcada. Há, também, o surgimento de uma série de produtos e serviços de mobilidade, que vão exigir investimentos em tecnologia para atender o novo cliente”, explica Adilson Torquetto, especialista em mecânica automotiva do Sistema Fiep no Senai do Boqueirão, em Curitiba. Um dos objetivos do Mapa do Trabalho Industrial é estruturar a oferta de cursos direcionados à realidade dos negócios. O Sistema Fiep, por meio do Senai no Paraná, já está capacitando profissionais para as novas ocupações da indústria automotiva. Por meio de cursos técnicos, de qualificação e de aperfeiçoamento, a instituição oferece formação rápida para o desenvolvimento da carreira ou a recolocação no mercado de trabalho. Um bom momento para se preparar A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou, em 2019, que entre 31% e 50% das indústrias automotivas vão criar vagas ligadas à transformação tecnológica. “As demandas futuras estão sobretudo nas plataformas digitais (internet das coisas), que permitem a interação veículo/mundo sem esquecer a segurança. Esses itens serão decisórios na hora da compra, por isso as empresas estão investindo em capacitação”, destaca Adilson. O especialista do Sistema Fiep lista outras mudanças que já podem ser percebidas, como o crescimento do mercado de veículos híbridos e elétricos. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), as vendas no primeiro semestre de 2020 cresceram 221% em comparação ao mesmo período de 2019. “Neste momento, temos muitas indefinições quanto aos veículos elétricos, autônomos, compartilhados e conectados. A única certeza é que o técnico em manutenção automotiva não vai desaparecer. Ele terá que se adaptar às novas tecnologias e ter uma atuação mais abrangente”, diz Adilson. Aulas on-line garantem aprendizado Como todos os setores industriais, o automotivo também está se reinventando em meio à pandemia. Além das inovações na manufatura, o processo de venda deve ganhar agilidade. Uma das possibilidades é que o test-drive realizado por meio de aplicativos, complementado por compras on-line, o que vai exigir ainda mais controle no processo fabril. “O profissional de manutenção automotiva deve ter sua capacitação voltada às novidades que o mundo e o mercado exigem. A preparação faz toda a diferença, pois as mudanças têm acontecido de forma muito rápida”, complementa Adilson. Durante a pandemia, o Sistema Fiep mantém a oferta regular de cursos de qualificação, capacitação, nível técnico e superior por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Com aulas on-line ao vivo e gravadas, material de apoio, acompanhamento do corpo docente e avaliações periódicas, os cursos na área de Mecânica Automotiva do Senai no Paraná têm um grande diferencial: a proximidade com as indústrias paranaenses. “Temos parcerias com as principais montadoras e uma infraestrutura de oficinas com equipamentos e veículos modernos para oferecer o conteúdo prático com agilidade e dinamismo, garantindo a formação completa dos nossos alunos”, destaca o especialista. Neste momento, todas as unidades de ensino do Sistema Fiep estão ofertando cursos a distância. O calendário foi adaptado para contemplar o conteúdo teórico durante o período de distanciamento social. Quando forem definidas novas regras para as aulas presenciais, elas serão focadas no conteúdo prático. Mais informações sobre os cursos na área de Mecânica Automotiva podem ser obtidas no site do Sistema Fiep.

24/09/2020

Em cirurgias com pouca margem para intervenções, como procedimentos no nariz, no cérebro ou em bebês, os médicos precisam superar uma série de desafios para que a tarefa seja realizada com sucesso, evitando movimentos bruscos e rápidos, tremor nas mãos, além de encontrar soluções para que a visão não seja comprometida. E, devido à complexidade do trabalho, persistem riscos, como colisões entre os instrumentos cirúrgicos e tecidos ou órgãos do corpo humano. Para auxiliar os cirurgiões nesses procedimentos, pesquisadores da UFMG e da Universidade de Tóquio desenvolveram um código computacional (algoritmo) que poderá guiar robôs na execução das operações com mais segurança e precisão.  “Além do espaço ser restrito e a visão do médico, limitada, nem sempre o profissional tem boa noção de profundidade. O que nós desenvolvemos ajuda a aumentar a segurança do procedimento porque o robô pode desviar-se de regiões sensíveis, mesmo que elas estejam fora do campo de visão de quem realiza o procedimento. O grau de precisão é muito elevado, pois é possível mudar a escala da manipulação. Conseguimos, por exemplo, garantir que um movimento de 10 centímetros na mão do médico se traduza em um movimento de poucos milímetros na garra do robô, possibilitando que o cirurgião faça procedimentos em estruturas bastante reduzidas”, explica um dos coordenadores da pesquisa, o professor Bruno Vilhena Adorno, do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia, que é pesquisador do INCT de Sistemas Autônomos Cooperativos (InSAC), sediado no campus da USP em São Carlos.   Para testar o algoritmo, diversos experimentos foram realizados nos laboratórios da universidade japonesa, onde os pesquisadores utilizaram um par de robôs equipados com ferramentas cirúrgicas para simular movimentos e incisões nas narinas de um boneco, explorando diferentes possibilidades de controle. Em uma delas, os cientistas programaram os robôs para cumprir tarefas e trajetórias totalmente autônomas. Dessa forma, eles conseguiram realizar ações sem colidirem com qualquer parte da anatomia. Também não foram registrados choques entre os robôs, mesmo quando seus caminhos se cruzavam. Bruno Adorno ressalta, no entanto, que, para realizar o procedimento em um paciente real, outros cuidados deveriam ser tomados, como a incorporação de sensores e alguns algoritmos de percepção.  Com as 'garras controladas’Outro teste realizado pelos cientistas envolveu a teleoperação, procedimento no qual o médico controla as “garras” dos robôs como se fossem suas próprias mãos para realizar suturas e incisões. Nesse caso, os robôs seguiram com um sistema autônomo “ativado” para evitar colisões. Ou seja, mesmo que o cirurgião force uma ferramenta na direção da outra, elas não se chocam, o que garante a segurança da operação. Quando isso ocorre, o médico percebe forças artificiais nos controles que segura em cada uma das mãos. Essas forças se intensificam à medida que os instrumentos se aproximam uns dos outros.  Segundo Adorno, os resultados alcançados nos testes são promissores. “Em um dos nossos experimentos, mostramos algumas evidências de que o sistema desenvolvido pode, em princípio, ser usado em exames endoscópicos e em cirurgias que demandam intervenções por entre as costelas de bebês recém-nascidos, o que atualmente é inviável com o robô cirúrgico mais avançado existente no mercado, o Da Vinci”, afirma o docente. De acordo com ele, algumas das técnicas desenvolvidas já poderiam ser aplicadas de imediato, enquanto outras devem ser incorporadas aos poucos nos robôs atualmente disponíveis. O professor explica ainda que essa área de pesquisa tem-se tornado bastante atrativa, principalmente porque os robôs modernos estão cada vez mais complexos e atuam mais semelhante à dos seres humanos, exigindo que os algoritmos de controle ofereçam mais garantias de bom funcionamento. 

Mostrando 51 à 60 (de 72 encontrados)
  1. PÁGINAS:
  2. «
  3. ...
  4. 04
  5. 05
  6. 06
  7. 07
  8. 08