10/02/2021

A Oracle começou o ano cheia de novidades. O anúncio desta quarta-feira (10/2) foi o Construction Intelligence Cloud Service, um novo conjunto de aplicativos de IA e analíticos para o setor de engenharia e construção. Segundo a empresa, os projetos de construção geralmente enfrentam problemas que afetam a produtividade, a segurança e a lucratividade. O novo pacote usa Machine Learning (ML) para analisar continuamente os dados do projeto gerenciados nas soluções Oracle Construction and Engineering para identificar esses riscos e ineficiências potenciais antecipadamente, ajudando as organizações a tomar melhores decisões. A ferramenta Oracle Construction Intelligence Cloud Advisor fornece inteligência preditiva para melhorar a tomada de decisões em todos os níveis de uma organização. Ao contrário do software que fornece apenas uma visão do que aconteceu em um projeto, o aplicativo também antecipa o que pode acontecer a seguir. Seus modelos de ML recicláveis ​​aumentam a precisão com o tempo, conforme aprendem com as experiências de uma organização. “Organizações de engenharia e construção estão lutando para extrair seus dados em busca de insights úteis sobre o desempenho de seus projetos e operações”, disse Mark Webster, vice-presidente sênior e gerente geral da Oracle Construction and Engineering. “O Oracle Construction Intelligence Cloud Service foi moldado pela necessidade de nossos clientes de ferramentas intuitivas para tornar os resultados de seus projetos mais previsíveis e seus negócios mais competitivos e lucrativos”, observou o executivo. Hoje, o aplicativo usa dados de uma solução de agendamento da Oracle chamada Primavera para prever atrasos no projeto, que geralmente levam a estouros de orçamentos, e ajuda as organizações a determinar as ações corretivas apropriadas. Isso inclui identificar quais atividades do projeto podem ser atrasadas e por quê. O Oracle Construction Intelligence Cloud Advisor também pode ajudar a criar melhores estimativas, identificar o impacto dos atrasos previstos nas atividades downstream e melhorar o processo de programação para aumentar a produtividade. Por exemplo, imagine que, ao avaliar o vasto portfólio de projetos de uma construtora, o Construction Intelligence Cloud Advisor prevê que o trabalho estrutural em um dos projetos pode ser atrasado em 14 dias devido a erros de programação, restrições de recursos e contratempos históricos nestes tipos de atividades. Essa inteligência permite que a equipe do projeto trabalhe com suas equipes de programação internas e parceiros da cadeia de suprimentos para gerenciar o risco e garantir que os fatores que causam o atraso possam ser mitigados. Eles também podem determinar se atrasos semelhantes ocorreram em projetos anteriores para identificar as causas originais e corrigir o problema sistematicamente. Há planos de expandir o Oracle Construction Intelligence Cloud Advisor para incluir dados de todo o portfólio de construção e engenharia da Oracle no próximo ano. Esses aprimoramentos podem ajudar a identificar riscos potenciais relacionados a litígios, segurança, retrabalho, desempenho da cadeia de suprimentos e fluxo de caixa. Além disso, novas ofertas de serviços de dados e análises do Oracle Construction Intelligence Cloud Service serão adicionadas à linha de produtos.

Mulheres representam apenas 28% dos graduados em engenharia

Mulheres representam apenas 28% dos graduados em engenharia

09/02/2021

Em todo o mundo, as mulheres ainda representam apenas 28% dos graduados em engenharia e 40% dos graduados em ciência da computação e informática.  A informação faz parte do Relatório de Ciências da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, publicado esta quinta-feira.  Pesquisa  Todos os anos, em 11 de fevereiro, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência.  A pesquisa da Unesco aponta disparidades maiores em áreas altamente qualificadas, como inteligência artificial, onde apenas 22% dos profissionais são mulheres.  Fundadoras de start-ups também lutam mais para ter acesso a financiamento e, em grandes empresas de tecnologia, continuam sub-representadas em cargos de liderança e técnicos. Mulheres  também são mais propensas a deixar o campo de tecnologia, muitas vezes citando fracas perspectivas de carreira.  Nas universidades, as pesquisadoras tendem a ter carreiras mais curtas e menos bem pagas. Embora representem 33,3% de todos os pesquisadores, apenas 12% dos membros das academias de ciências nacionais são mulheres.  Mensagem  Em mensagem sobre a data, o secretário-geral da ONU disse que “promover a igualdade de género no mundo científico e tecnológico é essencial para a construção de um futuro melhor.”  Segundo António Guterres, isso foi visivel na luta contra a Covid-19. As mulheres, que representam 70% de todos os profissionais de saúde, estão entre as mais afetadas pela pandemia e entre os que lideram a resposta à pandemia.   As desigualdades de género aumentaram dramaticamente no último ano, à medida que as mulheres carregam com o peso do encerramento das escolas e do teletrabalho.  Muitas cientistas são confrontadas com laboratórios fechados e maiores responsabilidades de cuidados, ficando com menos tempo para a investigação. Para as mulheres no campo científico, esses desafios agravaram uma situação que já era difícil.  Segundo Guterres, “mulheres e as meninas pertencem à ciência”, mas “os estereótipos afastaram as mulheres e as meninas de campos relacionados com a ciência.” Ele diz que “é hora de reconhecer que mais diversidade promove mais inovação.”  Apelo  Para o secretário-geral, sem mais mulheres nas ciências, “o mundo continuará a ser projetado por e para homens, e o potencial de meninas e mulheres permanecerá inexplorado.”  O chefe da ONU apela à comunidade internacional para garantir que as meninas têm acesso à educação que merecem e que possam ver um futuro em áreas como engenharia, programação de computadores, tecnologia em nuvem, robótica e ciências da saúde.  Segundo Guterres, o aumento da participação das mulheres no mundo da ciência pode reduzir a disparidade salarial de género e aumentar os rendimentos das mulheres em US$ 299 bilhões nos próximos dez anos.  Além disso, as competências científicas são cruciais para acabar com as disparidades de utilização da internet.   

08/02/2021

A acadêmica Emanuela da Rosa Machado, do curso de Engenharia Mecatrônica UniSatc, defendeu em sua banca de TCC um trabalho sobre Inteligência Artificial (IA) aplicada à prática esportiva do ciclismo. Emanuela buscou unir sua paixão pelo ciclismo com uma das abordagens mais promissoras da IA, as Redes Neurais Artificias (RNA). Cada dia mais presente nas engenharias e em nosso cotidiano, as redes neurais são capazes de aprender padrões e serem utilizadas na solução dos mais variados problemas. Sistemas de reconhecimento biométrico, predições no mercado financeiro, previsões meteorológicas, veículos autônomos entre muitos outros, são problemas comuns de serem resolvidos com as redes neurais. A acadêmica projetou uma RNA para fazer previsões de métricas de desempenho de um grupo de ciclistas da cidade de Criciúma. De acordo com sua pesquisa, os aplicativos disponíveis para auxílio aos esportistas geralmente fazem apenas os registros de distância percorrida, velocidade e tempo médio, entre outros parâmetros simples, mas sem levar em consideração a previsão de algumas métricas de desempenho do praticante para as suas próximas atividades. Diante deste contexto, ela percebeu a necessidade de empregar IA como forma de auxiliar e potencializar o rendimento dos ciclistas, pois muitos levam o esporte muito a sério e sempre buscam se aperfeiçoar. Através de ferramentas computacionais para desenvolvimento de IA e do conhecimento adquirido durante o curso de Engenharia Mecatrônica, Emanuela utilizou uma base de dados contendo mais de 11 mil registros de informações de ciclistas coletadas por alguns aplicativos. Utilizou-se também de técnicas de mineração de dados para extração de padrões matemáticos não perceptíveis por nós, mas presentes na base de dados. Desta forma, a acadêmica conseguiu implementar uma rede neural e concluir seu TCC trazendo contribuições aos praticantes do ciclismo, contribuições estas que podem ser adaptadas e estendidas a outras atividades esportivas. Embora a acadêmica tenha concluído a faculdade de Engenharia Mecatrônica, o curso dispõe de uma grade curricular multidisciplinar. O emprego da IA não é mais uma exclusividade das áreas da computação. Isso permite aos acadêmicos expandirem seus leques de possibilidades e oportunidades para atuarem em diversas áreas do mercado de tecnologias. *Texto do professor Rodrigo C. N. Maciel.

Mulheres negras na engenharia: desafios e oportunidades

Mulheres negras na engenharia: desafios e oportunidades

06/02/2021

A presença de mulheres em cursos de nível superior aumentou de forma gradativa nos últimos anos. Entretanto, os maiores percentuais de ingresso estão nas áreas de humanas e da saúde. De acordo com o último censo (2019) do Ministério da Educação (MEC), as mulheres correspondem apenas a 37,3% dos concluintes nos cursos de engenharia, produção e construção, embora representem mais de 50% da população brasileira. Quando fazemos um recorte analítico, considerando gênero e raça, a situação torna-se ainda mais preocupante. Neste contexto, surge a seguinte questão: por que a presença de mulheres negras em cursos de engenharia ainda é tão pequena? A resposta é complexa, dadas as variáveis históricas e econômicas que produziram desigualdades sociais. Do ponto de vista histórico, por exemplo, embora o ensino de engenharia no Brasil exista desde 1792, a primeira mulher branca, Edwiges Maria, formou-se neste curso somente em 1917 pela UFRJ. E a graduação da primeira mulher negra, Enedina Marques, aconteceu apenas em 1945, na UFPR. Do ponto de vista socioeconômico, observamos que esta distorção começa já na educação básica. Em 2016, as alunas negras (pretas e pardas) atingiram apenas 6% das 1000 maiores notas do ENEM. O fato se agrava ainda mais quando verificamos o desempenho em matemática: a nota dos meninos brancos é 81 pontos acima das meninas negras. Dados como estes exemplificam a perpetuação do sexismo e racismo na esfera da educação. Sistemas de opressão e de controle sobre mulheres e negros produzem a falta de incentivo que, somada à questão cultural “engenharia é para homem”, tende a refletir no desempenho do ENEM. E, consequentemente, em toda a formação de engenheiras negras. Todo este contexto reforça, por fim, a condição e o lugar da mulher negra em um cenário de vulnerabilidade social.

05/02/2021

A maior dificuldade enfrentada hoje na digitalização de processos em nossa engenharia não está na tecnologia, tampouco nos apertados orçamentos, mas sim no modo de pensar e de tomar decisão por parte dos usuários, diretores e gerentes. O antigo lema diz que a melhor ferramenta é que o usuário sabe usar. Quantos funcionários aprenderam a usar planilhas, fazendo tudo com elas, inclusive as transformando em seus feudos de informação e, por elas, boicotam tudo vem pela frente visando eliminá-las? Quantas vezes a tecnologia é comprada com base no seu custo direto ao invés de ser analisando o custo total do processo antes e depois de sua introdução? Quantas vezes uma decisão é tomada em função de recursos que nunca serão usados? Muitas vezes a qualidade do serviço, a metodologia e a experiência do fornecedor valem mais e têm mais impacto para o sucesso de um projeto de digitalização do que o software ou tecnologia que está sendo implantado. Não adianta escolher a aplicação mais completa e complexa quando não se consegue fazer sua equipe usar e nem obter a aderência deles aos processos. Nesses casos, a tal sonhada digitalização se mantém como um sonho ou ferramenta de marketing, mas não se concretiza na prática. Há uma dificuldade muito grande no entendimento do conceito de processo e muito pouca valorização em seu mapeamento e entendimento do fluxo de informação e decisão, que são cruciais para se definir uma correta digitalização. A coisa mais comum em processos de digitalização é receber uma planilha com a mensagem: “digitalize este processo”. É planilha para tudo: diário de obra, controles de qualidade, segurança, processos comerciais, planejamento… todas as áreas fazem uso e elas ainda são criadas e operadas de forma isolada, com uma série de exceções não mapeadas e vão sendo descobertas conforme acontecem. Uma vez implementada, inicia-se a fase de utilização, que é a aderência a digitalização. Mudar é intrinsecamente difícil e, por isso, o apoio e a participação da diretoria, além da plena confiança no fornecedor, são pontos fundamentais para o sucesso. Problemas ocorrerão, assim como dificuldades e pontos eventualmente não previstos ou mapeados fatalmente aparecerão, o que desencadeará em justificativas para abortar o processo, por isso, a confiança e a parceria com o fornecedor será fundamental. Não se trata de confiança cega, mas estruturada de forma sólida, baseada na visão do processo e em objetivos construídos a quatro mãos. Colocado o raciocínio desta forma parece algo trivial, mas é não é. Há inúmeros casos em que a simples digitalização de um diário de obra parece algo mais complexo e de difícil implantação que um foguete espacial, mas não é. Portanto, mãos à obra para iniciar sua jornada de digitalização, deixando o costumeiro processo para atrás antes que sua operação seja ultrapassada pela concorrência. Por Marcus Granadeiro, presidente do Construtivo e membro da Autodesk Development Network e do Royal Institution of Chartered Surveyours.

04/02/2021

A exploração dos oceanos tem vital importância na economia de alguns países e a busca para que essa exploração seja sustentável passa por soluções inovadoras e pelo uso responsável dos recursos marinhos. Em meio a essas soluções que garantem a segurança operacional da infraestrutura marítima e submarina, existem plataformas de exploração e produção de petróleo, tubulações submarinas de transporte de gás e óleo sob alta pressão, entre outras. “Os oceanos são de fato a nova fronteira econômica e tecnológica da humanidade. Isso ocorre por razões naturais e óbvias. As Nações Unidas projetam uma população de 8, 9 bilhões de pessoas em 2030, o que vai exigir a disponibilização de recursos energéticos e minerais”, explica Cláudio Ruggieri, professor do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica (Poli) da USP. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, Ruggieri comenta que normalmente, quando se pensa na exploração de recursos minerais e naturais oceânicos, a primeira coisa que vem à mente é a exploração de gás e óleo. Apesar de o mundo pensar cada vez mais em uma economia mais verde, o petróleo e o gás extraídos de plataformas continentais ainda vão prevalecer como uma das principais fontes de matriz energética. Neste caso, existe a necessidade de garantir que toda a infraestrutura envolvida opere de forma segura e eficaz para evitar ou, em casos que não seja possível, minimizar possíveis impactos ambientais, e a engenharia alinhada à ciência tem justamente o papel de garantir esse funcionamento. Na Escola Politécnica da USP, há vários grupos que atuam fortemente (inclusive, com apoio da Petrobras, Fapesp e CNPq) no desenvolvimento de metodologias de avaliação de falhas estruturais. O intuito é antecipar o problema, para que essa falha não ocorra. O professor cita o exemplo envolvendo as novas reservas do pré-sal, em que o óleo, mesmo sendo de qualidade elevada, tem um problema associado de grande concentração de elementos agregados ao petróleo. Pensando nisso, grande parte das tubulações que conduzem o óleo é constituída por um revestimento interno com uma liga de níquel sofisticada. As metodologias criadas pela Escola Politécnica, principalmente pelo Departamento de Engenharia Naval e Oceânica, tentam garantir a operação segura e eficaz dessas tubulações por 30 anos.

03/02/2021

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) tem sua atuação marcada por uma tripla frente que envolve a representação coletiva da categoria; o atendimento e prestação de serviços aos associados; e a participação ativa na formulação de propostas e no debate público voltado ao desenvolvimento socioeconômico nacional. É nessa dinâmica que a entidade organiza suas iniciativas e atividades para bem cumprir seu papel de legítimo representante dos engenheiros em todo o Estado de São Paulo. Assim, são esses objetivos claros que norteiam desde as rotinas cotidianas de funcionamento à organização dos nossos grandes eventos. Neste início de 2021, importantes ações já se articulam, como, por exemplo, a largada das campanhas salariais nas empresas com data-base ainda no primeiro trimestre. É o caso dos engenheiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que participaram de assembleia virtual na sexta-feira (22/1) para aprovação da pauta de reivindicações. No dia 19, duas importantes reuniões tiveram lugar. Uma teve o objetivo de promover a integração entre os representantes do SEESP no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-SP), propiciando a troca de experiências entre aqueles que já atuam nessa função e os que tomariam posse no dia seguinte. Obedecendo aos protocolos de segurança determinados pelas autoridades sanitárias, o encontro presencial foi fundamental para afirmar os objetivos desse trabalho realizado em defesa da engenharia e do bom profissional. Na mesma data, teve começo o planejamento das ações do Núcleo Jovem Engenheiro, que reúne recém-formados e estudantes para a discussão voltada à empregabilidade, qualificação, inovação e também às questões voltadas a políticas públicas que dizem respeito à profissão. A proposta dessa estrutura é dar oportunidade de participação qualificada às novas gerações. As fundamentais áreas de Cadastro, Benefícios e Parcerias, Oportunidades e Jurídico, assim como toda a estrutura do sindicato, estão aprimorando processos, especialmente adequando-os às restrições que seguem vigentes enquanto a imunização contra a Covid-19 não chega a toda a população, visando garantir o melhor atendimento aos profissionais. Outro esforço em andamento está na nossa Comunicação, que desenvolve estratégias para alcançar de forma mais qualificada os nossos associados, o conjunto dos profissionais e a sociedade, divulgando informações úteis sobre o SEESP e as pautas da engenharia e tecnologia nacionais pelos nossos diversos veículos e redes sociais, a exemplo do jornal mensal relançado em formato digital. Seguimos também atentos e ativos, buscando contribuir com o debate fundamental do momento que inescapavelmente passa pela saúde dos brasileiros e sua sobrevivência econômica. Unimos assim forças à luta por vacina já para todos e auxílio emergencial aos que dele precisam enquanto não superarmos a crise econômica e o alto desemprego.

02/02/2021

A eletricidade é responsável por grandes inovações desde os séculos XIX e XX, o que atualmente é percebido no mundo globalizado, segundo empresa de Pesquisa Energética - EPE, seu consumo vem aumentando substancialmente. De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, as projeções para os próximos anos indicam que até 2026 o consumo deve crescer 3,4% ao ano. Para atuar nesse campo da eletricidade, uma das áreas mais abrangentes e presente em praticamente em tudo do dia a dia é a engenharia elétrica, que muitas vezes passa despercebida pela sociedade, segundo o engenheiro eletricista Pedro Henrique Sales de Oliveira. Ele explica que todas as facilidades encontradas, hoje, são totalmente dependentes de energia, e que no futuro darão lugar a outros equipamentos melhores, graças ao setor. A engenharia elétrica, de acordo com Oliveira, é o ramo que trabalha com estudos e aplicações da eletricidade, eletromagnetismo e eletrônica. Muitas vezes presente indiretamente, engloba desde sistemas de potência, geração de energia, eletrônica, telecomunicação, sistemas digitais e computadores, controle e servomecanismos, automação e robótica, até mesmo a engenharia biomédica. "A engenharia elétrica está presente em tudo como, por exemplo, em um simples recipiente de iogurte. Você pode não estar ciente, porém, para que este mesmo recipiente tenha um determinado tamanho, consistência e forma, existem diversos moldes, dispositivos, ligações elétricas, energia, entre outros fatores que são todos responsáveis pela forma do recipiente", explana o engenheiro, que possui o Programa de Certificação em Administração de Empresas pela Southern States University, San Diego, CA, Estados Unidos. Conforme o profissional, a engenharia elétrica está diretamente ligada ao desenvolvimento mundial e é um grande propulsor da economia, porque tudo que é produzido nessa área é consumido com muita facilidade. Alega que esse setor permite melhorias e aumenta a eficiência em qualquer ramo, como na produção industrial e na área dos transportes e comunicações, tornando-se cada vez mais presente nos dias de hoje. "Um engenheiro eletricista é capaz de projetar sistemas de comunicação, o que permite nos comunicarmos com as pessoas e obter informações em todo o mundo. Além disso, a engenharia elétrica também está presente, por exemplo, em suas férias e no caminho para o trabalho, pois é responsável pela criação de máquinas e sistemas elétricos que são encontrados em ferrovias, aeroportos, rodovias etc.", declara Pedro Oliveira, que tem Curso de treinamento prático de dispositivos Baumüller em Nuremberg, na Alemanha. "A sociedade não imagina como viveria nos tempos atuais sem o uso, por exemplo, de eletrônicos, celulares, computadores e geladeira", menciona Oliveira, com vasta experiência em instalações e reparos em máquinas industriais. E afirma que são de fundamental importância, social e econômica, os investimentos em estudos, pesquisas e em profissionais qualificados de engenharia elétrica que, muitas vezes, não são tão valorizados ou mesmo contemplados de acordo com o potencial desenvolvido. "A cada dia que passa nos deparamos com novas invenções, novos produtos e novas melhorias, que sem a engenharia elétrica não seriam possíveis. Infelizmente, sabemos que nem tudo são flores, e essas novas tecnologias aumentam o consumo de energia, consequentemente, aumento dos gases de efeito estufa e danos desastrosos para todos. No entanto, mais uma vez a engenharia elétrica entra em cena, pois os profissionais da área devem ser treinados para reverter o alto consumo desses aparelhos. Da mesma forma que há estudos para a criação de novas tecnologias, há também estudos para que essas tecnologias não prejudiquem o ser humano. Portanto, a engenharia elétrica é de grande importância para o nosso presente e para futuro da humanidade", finaliza o engenheiro Pedro Henrique Sales de Oliveira, que também tem curso de treinamento prático de dispositivos Baumüller na NC Motores, curso de PLC e curso de Associate of Electronics Technician (Associado Técnico em Eletrônica).

01/02/2021

Em mais uma edição do seu tradicional evento Bom Dia Engenharia, nesta terça-feira, a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs) recebeu a apresentação da Plataforma Be Compliance. Por videoconferência, o sócio-fundador da iniciativa, Cyro Diehl, explicou e demonstrou o funcionamento da ferramenta digital que visa resolver de maneira simples, eficaz e econômica a implantação do Programa de Integridade exigido por legislações federais e estaduais. Este programa foi estabelecido pela lei 15.228 de 25 de setembro de 2018, no qual as empresas devem mitigar os riscos de irregularidades, por meio de mecanismos de auditoria e incentivos a denúncias. Com a plataforma, Diehl pretende mais do que somente evitar corrupções de todo tipo nas corporações. “Veio a exigência governamental de um programa de integridade, mas eu percebi que podia fazer do limão uma limonada, fazer algo positivo para as empresas”, disse o empreendedor. O termo compliance vem do inglês “to comply”, que significa estar em conformidade, neste caso, garantir o cumprimento dos atos, regimentos, normas e leis estabelecidos interna e externamente. “Todo gestor tem um sonho: gostaríamos que os comportamentos de colaboradores, parceiros e terceiros se portassem como donos da empresa. Não desperdiçar uma borracha, como ensinamos a nossos filhos em casa”, contou Diehl. Para isso, ele orientou que as corporações definam suas políticas, estabeleçam valores e costumes e treinem seus colaboradores. “Tem que capacitar, não funciona por osmose. E é importante, ainda, que se dê voz a estas pessoas, para que possam reportar quaisquer desvios. A partir daí, os riscos são definidos e gerenciados”. Segundo Diehl, são três fatores que podem destruir uma empresa. “Não ter a cultura correta, trazer danos à reputação e, claro, multas que afetem a capacidade financeira e o patrimônio”. O presidente do Sergs, Luís Roberto Ponte, destacou o apoio da entidade à iniciativa, que já tem clientes como bancos e empresas de tecnologia no Estado, assim como em São Paulo, Paraná, e além do Distrito Federal. “Queremos ser um braço direito para implementação deste programa. Ser um bunker de divulgação das tuas ideias, muito pelo que elas conduzem. Vai ajudar as empresas”, declarou Ponte. Um novo encontro virtual deverá unir Diehl e Sergs para tratar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

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