O Brasil perdeu ao menos 716 mil empresas durante a pandemia, segundo dados do IBGE até a primeira quinzena de junho. O empreendedor Juliano Dias, 38, é um dos que fechou o negócio por causa da crise. Ele havia fundado a BeGraf, um marketplace para gráficas, há quatro anos.

A empresa tinha a seu favor a operação digital e a experiência prévia com home office, dois fatores que ajudaram muitas empresas a enfrentar a crise. Mas isso não compensou as dificuldades vividas pelo segmento. “Ninguém compra cartões, panfletos e brindes se não tem gente na rua”, diz ele.

Quando a empresa fechou, em meados de abril, 10 dos 12 funcionários foram demitidos. Os outros dois, Raphael Baltar, 24, e Rafael Raposo, 23, acabaram virando sócios de Dias em um novo empreendimento. Os três fundaram a Meetz, uma startup que ajuda empresas do setor B2B na prospecção de clientes.

A proposta é unir tecnologia a um time com experiência em vendas para ajudar negócios a mapear os melhores clientes corporativos para seus produtos e serviços – além de abordar os potenciais compradores da melhor forma. “Tínhamos uma máquina de vendas e prospecção que nos colocou na mesa de grandes empresas. O mercado estava precisando disso”, afirma Dias.

Fonte: globo.com